terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Remanejamento e Permutas de Obreiros da CEMADERN

Pr. MARTIM ALVES ( Presidente da IEADERN e da CEMADERN )


A AGO da CEMADERN, realizada nos dias 23 e 24 deste, e presidida pelo Pr. Martim Alves da Silva – Presidente da CEMADERN, ladeado pela Mesa Diretora, promoveu e aprovou, conforme Edital, permutas entre os obreiros convencionais de igrejas filiais.
A movimentação de obreiros foi deflagrada a partir do retorno do Missionário Anderson de Melo (Areia Branca) à Adra, Espanha. Com sua saída, o Pastor Severino Gomes assumirá no dia 24 de fevereiro a AD em Areia Branca.
Em sequência, o Pr. Edinaldo Domingos assume a AD em Paraú, campo eclesiástico de Mossoró. Ele será substituído pelo Pr. Erivan, na AD em Coronel João Pessoa, campo de São Miguel.
Com a ida do Pr. Erivan para “Coronel”, a AD em Severiano Melo será presidida pelo Pr. Itonilson Veras, vindo da AD em Mirandas, campo rural de Mossoró. Por fim, “Mirandas” receberá o Pr. Magnus Kelly.
Além deste remanejamento, aconteceu permuta direta entre os obreiros Pr. José Erivanaldo (Naldo) e Pr. Luciano Costa, eles serão empossados nas igrejas em Timbaúba dos Batistas (Caicó) e Riacho de Santana (Pau dos Ferros), respectivamente.
Outra permuta, envolvendo uma igreja “cabeça” de campo, aconteceu entre os obreiros Pr. Francisco Cirilo e Pr. Daniel Faustino, que assumirão as igrejas em Santo Antonio e Lajes, respectivamente. O Pr. Cirilo pastoreou a AD em Lajes, e supervisão daquele campo, por 6 anos.
Quem também permutou foram os Pastores Gilson Costa e Pr. Eduardo, eles serão empossados nas igrejas em Olho D’água dos Borges (Patú) e Coité (Canquaretama).
O Pastor Jefferson Valter, da AD em Paraná (Alexandria), assumirá a AD em São José do Seridó, em razão da jubilação do Pr. Estelito. E a AD em Paraná, receberá o Pr. Jerônimo Ferreira, vindo do distrito de Janúncio Afonso (Caicó).

Fonte ; Blog Oassembleiano ( Pr. Charlles Oliveira )


domingo, 26 de janeiro de 2014

EBD 1º TRIMESTRE LIÇÃO 4: A CELEBRAÇÃO DA PRIMEIRA PÁSCOA


Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

Texto Áureo I Co. 5.7 – Leitura Bíblica Ex. 12.1-11

INTRODUÇÃO
A morte visitou o Egito e em uma noite de pavor todos os filhos e animais primogênitos morreram (Ex. 11.6; 12.30). Mas a morte não alcançou os hebreus, eles foram preservados pelo Senhor. Na aula de hoje, estudaremos a respeito desse grandioso livramento de Deus, que demarcou a celebração da Páscoa para os hebreus. Ao final, destacaremos que Cristo, o Salvador, tornou-se a Páscoa para os cristãos, e que através do memorial da Ceia do Senhor, celebramos Sua morte e ressurreição.

1. A PÁSCOA ISRAELITA E OS EGIPCIOS
A décima praga foi a mais terrível de todas para os egípcios, pois em virtude do endurecimento do coração de Faraó, os mensageiros da morte visitaram a terra, e como diz o salmista, “lançou contra eles o furor da sua ira: coleta, indignação e calamidade, legião de anjos portadores de males (Sl. 78.49). Moisés inicialmente ouviu a Palavra de Deus, e foi ao palácio a fim de entregar a mensagem profética do Senhor (Ex. 10.24-29). Como profeta de Yahweh, revelou a Faraó que ele pagaria um preço por ter causado tantos danos ao povo de Deus. Todos os primogênitos do Egito seriam mortos, isso porque para aquela cultura os primogênitos eram considerados sagrados, até mesmo entre os hebreus (Ex. 4.22; Jr. 31.9; Os. 11.1). Ademais, não podemos deixar de destacar que outro Faraó quis exterminar os filhos dos hebreus, por isso, o Deus de Israel estava, através dessa praga, vingando a morte dos filhos do Seu povo (Ex. 4.22,23). Muito embora sejamos ensinados a não buscar vingança (Mt. 7.1,2), sabemos, no entanto, que Deus, ao Seu tempo, julgará aqueles que se opõem e perseguem os que servem a Ele, tendo em vista que o homem ceifará o que plantar (Gl. 6.7). A fim de preservar seus primogênitos, os hebreus celebraram sua Páscoa, através da morte de um cordeiro, sendo o seu sangue colocado na verga e nos umbrais da postas das casas onde viviam as famílias israelitas (Ex. 12.6-13;21-14). Essa atitude apontava para o derramamento do sangue do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo. 3.14-17), pois sem esse não haveria remissão de pecado (Hb. 9.22). Jesus foi nosso substituto, tendo morrido pelos nossos pecados, tomando o castigo a nós destinado (Is. 53.4-6; I Pe. 2.24). Quando o anjo da morte passou para ceifar a vida dos primogênitos, não tocou nos filhos dos hebreus, ao verem o sangue nos umbrais (Ex. 12.13). De igual modo, todos aqueles que creem em Cristo como Salvador estão livres da morte eterna (Jo. 3.16; I Jo. 2.2).

2. OS PROCEDIMENTOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA
A palavra páscoa quer dizer passagem em hebraico, em alusão à passagem da morte que passaria pelas casas, ceifando as vidas dos primogênitos. Aos hebreus, para escaparam de tal juízo, cabiam observar os procedimentos dados por Deus. Eles mergulhavam os ramos de uma planta denominada hissopo na bacia com o sangue do cordeiro e o colocava nas vergas e umbrais das portas (Ex. 12.22). Em seguida, essa mesma planta era usada para aspergir o sangue que confirmava a aliança de Deus com o Seu povo (Ex. 24.1-8). O cordeiro havia sido assado e comido às pressas, o povo deveria estar pronto para partir logo que fosse dado um sinal (Ex. 12.8,11,46). A refeição consistia do cordeiro assado, pães asmos e ervas amargas, antecipando, assim, o sacrifício vicário de Cristo. O pão era sem fermento porque não havia tempo para que esse crescesse (Ex. 12.39), além de ser este um símbolo de impureza para os hebreus. A Palavra de Deus associa o fermento com o pecado, bem como com os falsos ensinamentos (Mt. 16.6-12; Gl. 5.1-9) e a hipocrisia (Lc. 12.1). A igreja do Senhor não pode se envolver com práticas pecaminosas, antes deve viver em santidade, sem se deixar contaminar com o fermento do mundo (I Co. 5.6-8). Outro procedimento foi usado, qualquer carne que sobrasse da festa deveria ser queimada, aquele cordeiro era especial, não deveria ser tratado como uma alimentação normal. Aquela refeição foi preparada para a família (Ex. 12.3,4), isso mostra que Deus atenta para a proteção dos lares. A igreja, como um todo, é uma família, que se une para lembrar a morte e ressurreição do Cordeiro de Deus (Ef. 2.21; 3.15;4.16).  O caráter memorial da páscoa israelita (Ex. 12.14-43) fora retomado pela fé cristã, a fim de celebrar o sacrifício de Cristo, na cruz do calvário (Mt. 26.26; I Co. 11.23-25). A páscoa israelita era celebrada em nome do Senhor, recordando o cumprimento das Suas promessas (Ex. 11.1-8; 12.31-36). Na noite da Páscoa se cumpriram as promessas dadas por Deus a Abraão, muitos séculos antes (Gn. 15.13,14). De fato, “nem uma só palavra falhou de todas as suas boas promessas, feitas por intermédio de Moisés, seu servo” (I Rs. 8.56). As promessas de Deus não falham, por isso estamos certos que passarão céus e terra, mas Suas palavras não haverão de passar (Lc. 21.33).

3. CRISTO, A NOSSA PÁSCOA
Paulo identifica Cristo como a nossa páscoa, isso porque Jesus é o Cordeiro que foi imolado pelos nossos pecados (I Co. 5.7; Rm. 5.8,9). As igrejas locais se reúnem para celebrar a Ceia do Senhor. A Santa Ceia é um memorial, a fim de que, entre muitas atribuições eclesiásticas, não nos esqueçamos do principal, do sacrifício de Cristo na cruz (I Co. 11.23-25). Por ocasião da Ceia, utilizamos, simbolicamente, o pão que representa o corpo de Cristo (I Pe. 2.22-24), e o vinho, o sangue derramado do Senhor (Mc. 14.24). Esses elementos são simbólicos por isso não podem ser confundidos com o próprio corpo e sangue de Jesus (Jo. 6.35; 10.9), trata-se, portanto, de uma linguagem figurada. Essa deve ser uma observância continua para a igreja, ainda que não seja demarcada a frequência em que deve ocorrer (Lc. 22.14-20). A igreja cristã, desde o primeiro século, atentou para a prática do partir do pão (At. 2.42; 20.7; I Co. 11.26). É importante que a igreja mantenha a reverência por ocasião da celebração da Ceia, esse era um problema grave em Corinto, pois muitos membros da igreja não a levavam a sério (I Co. 11.29,30). Esse deve ser um momento solene, sobretudo de reflexão, a fim de demonstrar nossa identificação com o Cristo que por nós entregou Sua vida. Para evitar distorções no ato da celebração da Ceia, recomendamos: 1) sinceridade na apreciação (Lc. 22.17-19), não se trata apenas de alimentação, mas de percepção do valor do sacrifício de Cristo; e 2) autoexame para não nos tornarmos culpados e participantes daqueles que crucificaram o Senhor (I Co. 11.27). Ninguém se torna, por si mesmo, apto para a Ceia, é o sangue de Jesus, que nos torna aptos para tal. Não ceamos por causa dos nossos méritos, pois se assim fosse, ninguém poderia se aproximar da mesa (Ef. 2.8,9). Mas é preciso demonstrar contrição, reconhecimento do pecado, sobretudo arrependimento (I Jo. 1.9). A Ceia do Senhor é também um momento de irmandade, pois ao partir o pão demonstramos que somos um em Cristo (I Co. 10.16,17).

CONCLUSÃO
Os hebreus, diante da ameaça de Faraó, foram libertados pelo Senhor, com mão forte e braço estendido (Sl. 89.13). A percepção daquele ato libertador fez com que os hebreus, ao longo da sua história, celebrassem a páscoa. Os cristãos também têm motivos para celebrar, através da Ceia, a libertação que nos foi dada através de Cristo Jesus. Quando assim fazemos, apontamos não apenas para o passado, em relação ao que Ele fez,  também nos identificamos no presente com Ele, e demonstramos expectação em relação ao futuro, quando com Ele cearemos na eternidade (Mt. 26.29).

BIBLIOGRAFIA
HAMILTON, V. P. Exodus: an exegetical commentary. Grand Rapids: Baker Academics, 2011.

WEIRSBE, W. W. Exodus: be delivered. Colorado Springs: David Cook, 2010.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dc. Cleiton Albino Pregando AD em Logradouro, Culto de Mocidade



A Assembleia de Deus no distrito de Logradouro, realizou no último domingo dia 19/01/2014, o primeiro culto de mocidade do ano, pela tarde a mocidade realizou três cultos relâmpagos na comunidade, a noite o culto foi marcado pela presença de Deus, os jovens louvaram e adoraram ao senhor, o pregador foi Dc. Cleiton Albino (São Cristovão), ministrou sob o seguinte tema: Quando Deus escolhe alguém, logo depois foi realizado uma oração pela igreja, e Deus derramou do seu poder. A mocidade de Logradouro é liderado pelos Dc. Oziel e o Aux. João Maria, e a AD é liderado pelo Pastor Alex Salviano.













Este Pregador É Recomendado , Meu Nobre Amigo Cleiton Albino

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

ATENÇÃO! EVANGELISTAS E PASTORES DA ASSEMBLEIA DE DEUS CONVENÇÃO EM JANEIRO


EDITAL DE CONVOCAÇÃO


O Presidente da CONVENÇÃO ESTADUAL DE MINISTROS DA ASSEMBLÉIA DE DEUS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - CEMADERN,
 no uso de suas atribuições e nos termos dos art. 22, inciso II, do Estatuto Social, convoca a todos os membros em comunhão para a 2ª Assembléia Geral Ordinária - AGO, a realizar-se nos dias 23 e 24 de janeiro de 2014, com abertura do culto solene no dia 23, quinta-feira, às 19h, e no dia 24, a reunião em plenário que começará às 09h e terminará às16h, no Templo Central da Assembléia de Deus em Natal – RN, situado à Rua Manoel Miranda, 251, Alecrim – Natal, Rio Grande do Norte, com a finalidade de deliberarem sobre o seguinte temário:


1 – Aprovar as contas conforme o artigo 17, inciso II, observando o disposto no artigo 30, inciso III e artigo 27, inciso III, todos do Estatuto da CEMADERN;

2 – Aprovar permutas, mudanças e indicações de convencionais para as igrejas filiais, conforme disposto no artigo 17, inciso IV do Estatuto;


3 – Promover o envio e movimentação de obreiros, conforme o artigo 4º, inciso IV, do Estatuto;


4 – Deliberar sobre o recebimento ou desligamento de ministros, conforme dispõe o artigo 4º, inciso I e II, do estatuto;


5 – Apresentação, deliberação e aprovação da logomarca oficial da CEMADERN, tal qual dispõe o artigo 56 do Estatuto;


6 – Efetivar o credenciamento de seus membros, nos termos do artigo 21, inciso II, do Regimento Interno.


Natal (RN), 20 de dezembro de 2013.


Martim Alves da Silva

Pastor Presidente da CEMADERN


EMAD 2014 REALIZADO PELA AD EM MOSSORÓ PROMETE TER O MAIOR NÚMERO DE INSCRIÇÕES DA HISTÓRIA


O EMAD - Encontro de Mocidade da Assembleia de Deus em Mossoró, realizado desde o ano 2000 no período do carnaval, promete neste ano bater o record no número de inscrições, devido a m maior investmento no mesmo, posso afirmar isto pois o acompanho desde seu inicio quando erara vice líder de jovens na AD do abolição IV e Líder no ano seguinte, quando o mesmo foi criado pelo então presidente em Mossoró Pastor Reinaldo Odilo.


As inscrições estão abertas é só procurar os líderes de mocidade  espalhados pelas congregações na AD em Mossoró.

EBD 1º TRIMESTRE LIÇÃO 3: AS PRAGAS DIVINAS E AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ .

Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

Texto Áureo EF. 6.11 – Leitura Bíblica Ex. 3.19,20; 7.4,5; 8.25,26; 10.8,11,24


INTRODUÇÃO
Moisés finalmente aceitou a missão e assumiu a posição de libertador, mas essa não seria uma tarefa fácil. Conforme estudaremos na lição de hoje, Faraó não considerou as palavras do Senhor, ordenando para que deixasse o povo ir. Pelo contrário, apresentou algumas propostas ardilosas, a fim de enganar o líder do Senhor. Mas a rejeição de Faraó serviu para que o povo israelita atestasse o poder do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Pretendemos, com esta aula, mostrar o poder de Deus, e ao mesmo tempo, a desmascarar as sutilizas do Inimigo.

1. FARAÓ DESCONSIDERA OS MILAGRES
A nação egípcia adorava muitos deuses, alguns deles cultuados pelos israelitas, que acabaram aderindo à fé daquele povo (Ez. 12.12). Esse foi um dos motivos pelos quais Deus precisou intervir, e demonstrar o Seu poder, não apenas para que os egípcios reconhecessem, mas também para que os israelitas se dobrassem perante a palavra do Senhor. Mesmo assim, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó não atentaram para as maravilhas de Deus (Sl. 106.7). Dentre essas maravilhas, destacamos os sinais da serpente, a transformação da água em sangue, e a invasão das rãs. Faraó, ao invés de se dobrar diante daquelas maravilhas, tratou-as com desdém, incitando seus magos a reproduzirem tais feitos. Isso mostra que desde muito tempo Satanás tem o poder de realizar sinais e prodígios da mentira (II Ts. 2.9,10; Mt. 24.24; Ap. 13.11-15). Paulo nomeia esses magos, “Janes e Jambres”, e os caracterizam entre aqueles que resistem à verdade, substituindo-a pelo engano (II Tm. 3.8). Satanás imita o evangelho de Cristo (Gl. 1.6-9), utilizando-se dos falsos mestres (II Co. 11.13-15). A transformação da água em sangue foi a primeira praga que Deus enviou sobre os egípcios. Na proporção que Faraó desconsiderava as calamidades elas iam se tornando cada vez mais graves. Os magos do Egito fizeram o mesmo utilizando água de um poço, mas se mostraram incapazes de reverter a praga divina. Diante da relutância de Faraó, o Senhor enviou abundância de rãs (Sl. 105.30), mostrando que Ele, e não Hecate, o deus da fertilidade egípcio, estava no comando. O coração de Faraó continua endurecido, principalmente depois que os magos imitaram os sinais (Ex. 8.19-22). Uma pessoa de coração endurecido se expressa como Faraó: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz?” (Ex. 5.2).

2. AS PRAGAS DIVINAS DIANTE DA DUREZA DE FARAÓ
Diante da dureza de coração de Faraó Moisés anuncia que Deus enviaria uma grande peste sobre os animais do Egito (Ex. 9.1-7). A mensagem profética se cumpriu e todos os animais morreram, escaparam somente os animais pertencentes aos hebreus, que viviam na terra de Gósen. Mesmo assim Faraó não permitiu que o povo seguisse adiante, ele se negou a temer a Palavra de Deus, a consequência, como sempre, foi o mal (Pv. 28.14). A praga seguinte não teve qualquer aviso, Moisés e Arão se dirigiram aos fornos de cal, e jogaram cinzas no ar, transformando-as em úlceras, que atingiu os egípcios e seu gado (Ex. 9.8-12). Mas Faraó mostrava-se insensível ao sofrimento do povo, pensava apenas em suas regalias, e na manutenção do seu poder. Em seguida, Deus envia uma praga mais terrível, uma chuva grande de pedras, como nunca houve no Egito (Ex. 9.18). Posteriormente, Deus envia trovões e chuvas, granizo e raios, que corriam pelo chão (Ex. 9.33). As consequências foram drásticas, os animais morreram, e a plantação destruída. Como qualquer governante ardiloso, Faraó mandou chamar Moisés e Arão, e demonstrou arrependimento, em virtude da destruição da sua terra (Ex. 10.17). Moisés sabia que aquele homem não temia a Deus, estava apenas tirando proveito da situação. Essa é uma lição para a qual devemos atentar, principalmente nos dias que antecedem as eleições. Os políticos se aproximam das igrejas, a fim de agradarem os pastores, e seduzirem os incautos. Alguns deles, querem demonstrar identificação com os evangélicos, saúdam como se fossem crentes, leem trechos das Escrituras, tudo para causarem boa impressão. Esses, no entanto, não temem ao Senhor, não têm compromisso com o povo de Deus, nem mesmo com a comunidade, querem se eleger apenas para garantirem suas regalias.

3. AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ
A fim de manter o povo de Israel cativo no Egito Faraó apresenta algumas propostas ardilosas a Moisés. Isso mostra como Satanás, com suas astúcias, tenta desvencilhar os servos de Deus do plano do Senhor. Tais propostas também revelam a astúcia dos governantes a fim de manter o povo cativo em seus interesses. Os discursos de muitos políticos da atualidade ecoam as falas daquele líder egípcio. A primeira proposta de Faraó estava fundamentada em um sincretismo religioso, o povo poderia adorar o Deus de Israel, e ao mesmo tempo, os deuses egípcios (Ex. 8.28). Mas o Deus de Israel não divide a sua glória com outros deuses, principalmente porque Ele mesmo havia separado aquele povo para adorá-Lo (Lv. 26.26). Essa tem sido uma prática evidente no cristianismo contemporâneo, muitos líderes estão fazendo concessões em relação ao engano a fim de serem aceitos na sociedade. Jesus é o único caminho, é a verdade e a vida, ninguém pode se aproximar de Deus se não for por Ele (Jo. 14.6). Como bem lembrou Pedro, em seu discurso em Jerusalém em nenhum outro há salvação, somente em Jesus (At. 4.12). Como diz o ditado, todos os caminhos levam à Roma, mas há apenas um que conduz ao céu, e esse é Jesus Cristo. A segunda proposta de Faraó foi a de que o povo não fosse muito longe (Ex. 8.28). As estratégias de Satanás, e de alguns líderes tiranos, é a de que não nos afastemos dos seus interesses. Eles não se importam em fazer concessões, abrem mãos do supérfluo, mas não do que consideram mais importante. Satanás detesta mudanças significativas, ele não admite mudanças drásticas (Tg. 4.4,5; I Jo. 2.15). A mulher de Ló é um exemplo de alguém que sai do lugar, mas não deixa que o lugar saia dela. Ela abandonou geograficamente a cidade de Sodoma, mas em seu coração os prazeres daquele local a acompanhavam (Gn. 19.17,26; Lc. 17.32). Na terceira proposta Faraó sugeriu uma divisão nas famílias, apenas os mais velhos partiriam, os mais novos permaneceriam no Egito (Ex. 10.7). Isso mostra que as famílias hebreias eram organizadas, e viviam em harmonia (Ex. 6.14-19). A fragmentação familiar seria uma estratégia utilizada por Faraó para atingir os valores daquele povo. Nos dias atuais as famílias têm sido solapadas por valores satânicos que estão sendo repassados pelas mídias, e patrocinados pelos governantes. As famílias cristãs, mesmo diante dos ataques, devem permanecer alicerçadas dos fundamentos exarados na Palavra de Deus (Ef. 6.10-18). A quarta proposta de Faraó tinha a ver com a aceitação da calamidade, o líder egípcio admitia a tragédia, contanto que o povo permanecesse (Ex. 10.21-23). Muitos governantes agem de igual modo, principalmente no período das eleições, ao invés de socorrer o povo, tiram vantagem da desgraça. Há aqueles que acham que quanto pior melhor, para cooptarem o povo na manutenção dos seus interesses. Por fim, Faraó propôs a ida do povo hebreu, mas se ficassem as ovelhas e as vacas (Ex. 10.24). Essa proposta reflete o foco em mercadoria, e menos nas pessoas, bastante comum nessa sociedade que somente ver bens, e não o bem das pessoas. Mamom, o deus deste século, está destruindo muitas vidas, o deus-mercado é quem determina as regras e os relacionamentos (Mt. 6.24).

CONCLUSÃO
Faraó, como alguns governantes que conhecemos, despreza a Palavra de Deus, a menos que essa satisfaça seus interesses. Satanás tem usado vários desses para seduzirem a igreja, com suas propostas ardilosas, substituindo a verdade pelo engano. Mas nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as potestades do Inimigo, por isso, devemos permanecer firmes, com toda, para resistir no dia mau (Ef. 6.10-12). E como fez Faraó, não devemos endurecer nosso coração, antes ouvir a voz do Senhor (Hb. 3.7,8), pois dura coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hb. 10.31).

BIBLIOGRAFIA
MOTYER, J. A. The message of Exodus. Leiscester/Downers Grove, IVP, 2005.
WEIRSBE, W. W. Exodus: be delivered. Colorado Springs: David Cook, 2010.
Pastor e Mestre Antonio Gilberto


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

É IMPOSSÍVEL TER FÉ EM MOMENTOS DE DIFICULDADE ?

Por Josiel Melo

 - A Paz do Senhor Galera internauta, hoje o tema principal é fé nas dificuldades. Leiam e se edifiquem.
Hoje em dia é muito comum ouvirmos as pessoas reclamarem de suas vidas, já ouvi de várias pessoas Deus esqueceu de mim, Deus abençoa Fulano, Ciclano e não me abençoa, deixei de ir na igreja porque Deus não prospera minha vida, porque só tenho lutas e tribulações.
Irmãos é muito comum ouvirmos isto, quem nunca passou por uma situação de grande adversidade, ao qual muitas vezes falamos com Deus até quando Senhor, não aguento mais, até quando... Pois é irmãos a mensagem que tenho para vocês é tremenda a bíblia cita várias passagens de  exemplos de fé, para agradar a Deus temos que ter fé. (Hb 11.6)

Uma história muito conhecida é a de Jó que perdeu tudo que tinha, dinheiro, casa e família, ele é um grande exemplo para nós servidores de Cristo aqui na terra, pois Jó mesmo passando por uma situação tão difícil não desistiu e disse a Deus: Jó 13:15 Ainda que Ele me mate, Nele esperarei; contudo os meus  caminhos defenderei diante Dele. 

Quando Jó disse isto, com certeza Deus lá do céu viu o tamanho da sua fé e Jó também disse diante do Senhor até a tristeza salta de alegria, Jó soube  chamar a atenção de Deus, Jó não olhou para o tamanho do seu problema olhou somente para o tamanho do seu DEUS e Deus o restituiu tudo aquilo  que ele havia perdido.
Irmãos Deus é fiel, muitas vezes passamos por um deserto e achamos que Deus não está vendo, mas isto não é verdade, assim como na vida de Jó, no momento mais difícil de sua vida, ninguém apareceu para ajuda-lo apenas para criticá-lo até mesmo sua esposa pediu para que ele amaldiçoasse o seu  Deus e morresse, os amigos apontaram o dedo para Jó e zombava dele, mas Jó sabia o tamanho do Deus que ele servia. Veja o que Jó disse sobre os seus amigos. Jó 12:4 Eu sou motivo de riso para os meus amigos; eu, que invoco a Deus, e ele me responde; o justo e perfeito serve de zombaria. 

Talvez você esteja em um momento assim como Jó, família e amigos todos te criticando e humilhando, mas mesmo assim é importantevocê saber que Deus é contigo, Ele não quer que você desista.
Nós como cristãos, temos que ter em mente que Deus jamais vai nos abandonar, não devemos acomodar com uma situação adversa, não devemos nos  acomodar com a derrota, não devemos achar que Deus tem o pior para nós, ou simplesmente achar que é uma provação e aceitar, irmãos o que eu quero dizer é que para sairmos de uma situação adversa temos que ser perseverantes, temos que ter fé, temos que chamar a atenção de Deus,  o que Jó fez foi isto, imagine se Jó aceitasse aquela situação, imagine se Jó olhasse para tudo que aconteceu e falasse olha Deus já perdi tudo mesmo  agora prefiro a morte,imagine se Jó se suicidasse, muitas pessoas estão assim as lutas são tantas que desejam a própria morte, quando olhamos somente  para o problema esquecemos que Deus é maior do que tudo aquilo que pensamos, Jó não desistiu e persistiu e disse tão belas palavras que vieram do  seu coração que comoveu a Deus, as palavras de Jó chegaram ao trono de Deus e Deus mudou a história de Jó, simplesmente o que Ele fez foi passar  pela prova glorificando e adorando a Deus, Jó disse: Diante de Deus até a tristeza salta de alegria. Jó 41:22
Talvez você ainda não teve a sua história mudada porque quando vêm a tribulação você quer desistir, você fala coisas que desagrada a Deus, você deixa  de orar, de buscar, abandona a igreja, não tem mais tempo para Deus, como Deus vai mudar sua história e sua vida desta forma.

Irmãos não desistam dos seus sonhos por mais que a luta seja grande, Deus é contigo, não desista de Deus porque ele jamais desistira de você. 

O choro pode durar uma noite mas alegria vem ao amanhecer. Salmos (30:5)

Autor: Josiel Melo é membro da Assembleia de Deus em Areia Branca-RN, mais congrega na congregação de São José, é cantor evangélico, jovem, dinâmico bem conceituado na Região.
  

 
Postado Pelo Diácono, Pregador e Amigo Cleiton Albino



quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

COMO SE TORNAR UM CRENTE VITORIOSO E EVITAR A FRUSTRAÇÃO

Escrito por Pr. José Wellington Bezerra da Costa

Tomando por base o texto bíblico de Filipenses 4.13, analisemos os três passos para ser vitorioso e caminhemos juntos até a vitória.

1 - Decida O Que Você Quer Ser E Lute Para Ser O Que Deseja.
Há pessoas que não têm um projeto de vida. Exemplo: Hoje quer ser um médico, amanhã engenheiro, depois dentista, e borracheiro. Grande parte dos nossos filhos adolescentes é indecisa. “Quem não sabe para onde vai, não chega a lugar algum.”

Uma senhora concebeu uma criança que, no seu ventre lhe trouxe muitas dores. Quando a criança nasceu ela lhe deu o nome de Jabez, ou Dor. Ninguém tinha um nome igual ao seu. Ele usou o seu nome para se “tornar mais ilustre que seus irmãos” (1Cr 4.10). “Porque Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Se me abençoares muitíssimo, e meus termos ampliares, a tua mão for comigo, e fizeres que do mal não seja aflito!... E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido.” Não sei o que ele pediu mais ao Senhor, pois há reticências. Porém Deus lhe deu o que pediu.

Esse é grande exemplo para as pessoas que se sentem frustradas, dominadas por complexo de inferioridade. “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Deus fez cada um de nós um ser especial com um plano especial. Use a fé, confie.

2 - Conheça a você mesmo.

3 - Pare De Reclamar, Murmurar, Chorar E Questionar Com Deus.

Um portador trouxe uma notícia ao rei Jeosafá, dizendo: Os Amonitas e os Moabitas se somaram aos de Seir formando um grande exercito, e vem para lutar contra o teu exercito. Jeosafá ora a Deus, e conta toda história da posse da terra, conclui dizendo: “Porque em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que faremos; porem os nossos olhos estão em ti” (2Cr 20.12). Deus então usa um profeta por nome Jaaziel com uma mensagem: “Assim o Senhor vos diz: Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus” (2Cr 20.15).

“Nesta peleja não tereis que pelejar; parai, estai em pé, e vede a salvação do Senhor para convosco, Ó Judá e Jerusalém” (2Cr 20.17). Jeosafá prepara os cantores, coloca-os na frente do povo, e quando o exército inimigo se aproximava, ele chama o maestro e manda cantar um hino só com uma pequena estrofe: “Louvai o Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre” (2Cr 20.21). Este foi o hino da vitória.

 Não conheço quem são seus inimigos, se grandes ou pequenos, o Senhor garante a vitória.


Pr. José Wellington Bezerra da Costa
Presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB
Presidente da Assembleia de Deus em São Paulo - Ministério do Belém - IEADSP

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UMA ANÁLISE DE JÓ 1.6 e JOÃO 3.13

Por: Pastor Elienai Cabral


E O Que A Bíblia Diz Sobre O Tribunal De Cristo

Faz algum tempo que recebi a seguinte pergunta: “Qual a diferença entre a expressão bíblica do livro de Jó 1.6 - '...e num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor...” - e João 3.13, que diz que 'ninguém subiu ao céu', se em Romanos hão de comparecer ao Tribunal de Cristo?”.

Ora, quando Jó 1.6 diz que “os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor”, refere-se aos seres espirituais, ou seja, anjos, os quais são responsáveis diante de Deus e prestam-lhe contas. Uma vez que em Jó 2.1 está escrito que “Satanás veio entre eles apresentar-se diante de Deus”, subtende-se que mesmo os anjos rebeldes estão debaixo da soberania divina.

Nem toda vez que encontramos essa expressão "filhos de Deus" na Bíblia, especialmente no Antigo Testamento, ela está se referindo a anjos. Por isso, pelas regras mais simples da hermenêutica, devemos sempre recorrer ao contexto daquela expressão. Algumas vezes, a expressão refere-se aos filhos de Israel que representavam o povo de Deus na terra. Já em Gênesis 6, a expressão “filhos de Deus” refere-se a uma geração especial da linhagem de Sete, uma geração que temia e servia a Deus. O que favorece essa ideia é a doutrina bíblica acerca dos anjos que, no seu ensino geral, rejeita qualquer tipo de miscigenação de anjos com seres humanos. A Bíblia - aliás, o próprio Jesus - declara que os anjos não se casam nem se dão em casamento (Mt 22.30; Lc 20.36). Eles são criaturas puramente espirituais e, por isso, não foram dotadas de sexualidade. São seres assexuais, isto é, não geram outros seres. A Bíblia também diz que os crentes em Cristo são feitos “filhos de Deus” ao aceitarem o Evangelho e serem regeneradas pelo Espírito Santo (Jo 1.12; Rm 8.16;Gl 3.26; Fp 2.15). Ora, uma vez que a expressão “filhos de Deus” não se restringe apenas aos anjos e que o contexto histórico de Gênesis 6 fala de relações físicas, podemos entender que aqueles “filhos de Deus” são, na verdade, filhos dos homens, nascidos de mulher, que perderam a pureza primária e se degeneraram.

Quanto à relação entre os textos de Jó 1.6  e João 3.13: no primeiro texto, “os filhos de Deus” (anjos) comparecem diante de Deus e no segundo texto (Jo 3.13), Jesus declara que “ninguém subiu ao céu”. Em primeiro lugar, não há qualquer relação entre as expressões, porque Jesus estava falando ao povo, feito de carne e osso. Naturalmente, “carne e osso” jamais tiveram acesso às dimensões espirituais. Paulo declarou que “carne e osso” não herdam o Reino de Deus (1Co 15.50). Não há relação alguma entre os filhos de Deus de Jó 1.6 com os salvos em Cristo que comparecerão um dia no “Tribunal de Cristo” (2Co 5.10). Nesse Tribunal, somente os transformados do material para o espiritual estarão na presença de Cristo para receberem seus galardões pelas obras feitas através do corpo aqui na Terra. Outrossim, os filhos de Deus que comparecerem diante de Deus  no céu eram, sem dúvida, os anjos criados por Deus, os quais sempre tiveram acesso ao Trono de Deus. Entre esses filhos de Deus apareceu num dia Satanás, o anjo rebelde, o qual, inevitavelmente, está sob o poder soberano do Criador. Satanás, tanto quanto os demais anjos, são seres espirituais, por isso somente seres espirituais tem acesso ao céu.

Romanos 14.10 diz que “todos havemos de comparecer ante o Tribunal de Cristo”. O termo “todos” tem um caráter especial e particular porque se refere apenas aos salvos, arrebatados ou ressuscitados na Vinda de Cristo (1Co 15.51,52; 1Ts 4.13-18). Na Escatologia Bíblica, o Tribunal de Cristo e o Tribunal do “Grande Trono Branco” (Ap 20.11,12) são tribunais distintos no tempo e no espaço. O grande comparecimento dos salvos diante do Tribunal de Cristo acontecerá muito antes do último grande julgamento histórico, que é o Tribunal do Trono Branco, Trono do Juízo final, quando todas as criaturas que não passaram pelo Tribunal de Cristo hão de comparecer (Ap 20.12-14).

Outrossim, o texto de Romanos 14.10 tem no seu contexto a discussão sobre o comportamento social entre os cristãos, quando alguns tinham atitudes arrogantes, depreciativas e discriminatórias em relação aos outros irmãos da mesma fé. Paulo desfaz essa discussão e fortalece o fato de que todos, fracos e fortes, hão de comparecer ante o Tribunal de Cristo para que suas obras feitas através do corpo sejam julgadas. Nesse Tribunal, não há condenação, somente premiação pelas obras feitas.


Pastor Elienai Cabral
Fonte: cpadnews