sábado, 5 de novembro de 2011
SUBSIDIO DA EBD 12ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto Bíblico: Atos
13.1-5; 46-49
INTRODUÇÃO
I. A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (AT 13 – 14)
II. A SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA (AT 15.36 – 18.28)
III. TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA (AT 18.23 – 28.31)
CONCLUSÃO
Na
lição desta semana vamos estudar “as Viagens Missionárias do Apóstolo Paulo”. É
fudamental providenciar os mapas das viagens missionárias de Paulo. Você deverá
falar das cidades que o apóstolo passou e localiza-las no mapa para melhor clareza
do aluno. O prezado professor vai perceber que:
Na primeira viagem missinária
as igrejas na Galácia são estabelecidas (At 13 – 14). As cartas de Paulo aos
Gálatas foram enviadas para estas igrejas.
Na segunda viagem,
o evangelho foi levado até a Macedônia, e fundaram-se igrejas em Filipos e em
Tessalônica (At 15.36 –18.22). Na Acaia, Paulo fundou a igreja em Corinto, e
apresentou seus ensinos na mais alta instância filosófica do mundo ocidental: o
Areópago em Atenas (At 17.19-34).
Na terceira viagem,
Paulo permaneceu mais de dois anos em Éfeso, formando ali uma importante
comunidade cristã (At 19). O evangelho se espalhou pela Ásia Menor, chegando a
Colossos e a Laodiceia.
Quando
lemos sobre as viagens missionárias do apóstolo Paulo nos capítulos 13,14,16–20
de Atos dos Apóstolos, verificamos a estratégia missionária de Paulo em torno
do seguinte tripé: estabelecimento da igreja local; estabelecimento de
obreiros; confirmação da Igreja.
De
acordo com a pregação do apóstolo numa determinada cidade, as pessoas a
aceitavam e como igreja local era estabelecida na dita cidade. Isto é patente
na primeira viagem missionária do apóstolo (At 13.47-49).
Então,
a necessidade de se estabelecer obreiros nativos faz com que o apóstolo oriente
a igreja a eleger de “comum consentimento” os seus ministros (At 14.23).
Por
fim, depois de estabelecer a igreja e os obreiros nativos, o apóstolo
desenvolve uma ação fundamental nas igrejas constituídas: a confimação na fé.
Na terceira viagem missionária não há estabelecimento de igrejas e nem de
obreiros. Mas as visitas do apóstolo às comunidades formadas. Ele as confirma
na fé. Por exemplo, na igreja de Éfeso ele fica dois anos. E os líderes desta
igreja já estavam estabelecidos (At 20.17). A reunião que o apóstolo Paulo faz
com os anciões da igreja dos Efésios confirma a natureza de sua viagem (At
20.17-37).
Prezado
professor, conclua a lição falando da importância do ministério missionário do
apóstolo Paulo para a propagação do evangelho no mundo. Diga, que o fato de
conhecermos a salvação hoje, deve-se muito ao ministério que o Senhor outorgou
a este apóstolo de Cristo.
Boa
aula.
Fonte ; CPAD
SUBSIDIO DA EBD 11ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto Bíblico: Atos
15.6-12
Introdução
I. O que é um concílio
II. A importância do concílio de Jerusalém
III. Carta de Jerusalém
GRAÇA: O BENDITO AMOR DE DEUS
Prezado professor, o título da lição desta semana é “O Primeiro
Concílio da Igreja de Cristo”.
Em Atos capítulo 15 surge uma questão de cunho cultural e
espiritual: “Para os gentios alcançarem a salvação era preciso se tornar um
judeu”? Isto nos faz refletir no que é preciso para se obter a salvação.
Por isso Professor, introduza o tópico III dizendo que a salvação
é proveniente da Graça de Deus.
A Bíblia mostra que a graça é manifesta pela bondade de Deus. No
Antigo Testamento ela significa o “favor de Deus para livrar Israel do povo
inimigo” (2 Rs 13.23; Sl 6.2,7); “o perdão de pecados” (Sl 41.4; 51.1); “achar
favor aos olhos de alguém” (Gn 30.27; Êx 34.9). O profeta “Isaías revela que o
Senhor anseia por ser gracioso com o seu povo” (Is 30.18). O Antigo Testamento enfatiza
a graça de Deus demonstrada ao povo da aliança: Israel.
Em o Novo Testamento a “Graça” é um dom imerecido pelo o que as
pessoas são salvas. O apóstolo Paulo é o escritor sacro que mais aborda acerca
da graça divina. Ele a demonstra como o evento de salvação na vida do crente
(Ef 2.8.) Por conseguinte, a liberdade em Cristo é experimentada na vida
daqueles que foram alcançados pela graça de Deus. Por isso, “Graça” é um elemento
central das Escrituras onde demonstra a impossibilidade das obras humanas; mas
evidencia o amor, a misericórdia, a longanimidade e bondade do Eterno Senhor de
nossas vidas.
Em sua presciência, Deus nos elegeu em Cristo Jesus. Ele nos vida
abundante, aniquilando toda condenação ou lembrança do pecado (Hb 10.17,18).
Prezado professor, conclua este tópico dizendo ao seu aluno que o
Concílio de Jerusalém, através do Espírito Santo, reconheceu a Graça de Deus como
suficiente à salvação de nossas vidas (15.11 cf.28). Nada, e ninguém, podem
impedir a salvação e a liberdade de nossas vidas em Cristo Jesus (Gl 2.4; 5.13).
Estas não estão fundamentadas em méritos humanos ou ascetismos, mas somente na Graça
suficiente de Deus mediante a fé em Jesus Cristo (Ef 2.8).
Medite:
Graça, Graça,
A mim basta a graça de Deus:
Jesus;
Graça, Graça,
A graça eu achei em Jesus (HC.
205).
Boa aula!
Fonte ; CPAD
SUBSIDIO DA EBD 10ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto Bíblico: Atos
10.44-48; 11.15-18
Introdução:
I. Os Gentios no Antigo Testamento
II. Os Gentios em o Novo Testamento
III. Judeus e Gentios unidos por Deus mediante a cruz
Prezado
professor, a lição desta semana fala sobre “a propagação do evangelho entre os
gentios”, baseada em Atos 10.44-48; 11.15-18.
Os
objetivos desta lição são:
Conhecer a
origem dos gentios no Antigo Testamento; Explicar
a missão e a salvação entre os gentios nos Evangelhos e nos Atos dos Apóstolos;
Concientizar-se
que judeus e gentios formam a Igreja do Senhor mediante a cruz.
Na
epístola aos Efésios no capítulo 2 e versículos 12-18, o apóstolo Paulo diz: “Naquele tempo, estáveis sem Cristo,
separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo
esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes
estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegaste perto. Porque ele é a nossa
paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derribando a parede de separação que
estava no meio, na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos
mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um
novo homem, fazendo a paz, e, pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um
corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz a vós que
estáveis longe e aos que estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao
Pai em um mesmo Espírito”.
O
texto bíblico em apreço denota a natureza comunitária da Igreja do Senhor. Esta
é a família espiritual criada por Deus, uma comunidade formada pelo Espírito
Santo e estabelecida na obra expiatória de Cristo Jesus. A qual anula qualquer
separação, dualidade e acepção de pessoas que possam existir no mundo.
Em
Cristo Jesus, o Homem é um ser racional criado por Deus e não duas raças
distintas. Em Cristo, não há: judeus nem gentios; branco nem negro; rico nem
pobres; homem nem mulher; E nem rótulos denominacionais. Em Cristo Jesus, o
nosso Senhor e Rei, somos um.
Prezado,
professor aproveite esta lição para ensinar aos alunos o caráter de unidade da
pessoa de Jesus Cristo. Explique que o conhecimento sobre a pessoa de Cristo só
foi possível porque há muitos anos atrás alguns judeus, impactados pelo
Espírito, compreenderam que o Evangelho não faz acepção de pessoas. O Evangelho
de Cristo é para todos e sem exceção.
Boa aula.
SUBSIDIO DA EBD 9ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto Bíblico: Atos
9.1-9
INTRODUÇÃO
I. A respeito da formação cultural de Paulo
II. Como se deu o encontro de Saulo com Jesus
III. Os propósitos da vocação de Paulo
CONCLUSÃO
JESUS
CRISTO: O CENTRO DA MENSAGEM DE PAULO
Prezado
professor,
A
Paz do Senhor!
Na
lição desta semana vamos estudar sobre a vida e o ministério de uma pessoa
muito especial em o Novo Testamento: o Apóstolo Paulo. Instruído aos pés de
Gamaliel, sendo fariseu, conhecedor profundo do Antigo Testamento e das
tradições de seu povo; o apóstolo Paulo era considerado um dos homens mais
versados na religião de Israel.
No
caminho para Damasco o apóstolo, que era um perseguidor implacável da Igreja
Primitiva, teve um encontro onde sua história mudaria por completo. Ele deparou-se
com a pessoa do Senhor Jesus Cristo. Uma célebre frase marca a importância
desse encontro: “Saulo, Saulo, porque me persegues?”. A partir desse momento o
Senhor faria de Paulo um evangelista usado por Deus na expansão mundial do
evangelho. O apóstolo seria uma testemunha incansável de Cristo Jesus.
Ele
iniciou o seu ministério entre os judeus, testemunhando Cristo como o
cumprimento das Profecias, e em seguida partiu para pregar aos gentios,
estabelecendo várias igrejas locais na Ásia Menor. O apóstolo Paulo ficaria
conhecido como “o apóstolo dos gentios”.
Jesus Cristo: o tema frequente nas
pregações de Paulo
A
pessoa de Jesus Cristo era o assunto principal nos ensinos de Paulo: “Porque
nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Co
2.2). Nas epístolas aos Colossenses, por exemplo, Cristo é apresentado como o
Mediador e a Fonte de toda a vida; aquele que capacita homens e mulheres a
viverem uma vida abundante. Ele é a “imagem do Deus invisível”; o que encarnou
os atributos de Deus com autoridade divina, como aquele que participa da
própria criação [1].
Ainda,
sobre a centralidade de Jesus no ensino do Apóstolo Paulo, o teólogo americano
Darrell L. Bock diz:
Ele,
como “o primogênito de toda a criação” (prototokos
pases ktiseos; cf. 89.27), é preeminente entre todos os governantes. Tudo
no céu e na terra, visível e invisível, não importa o grau de autoridade foi
criado por Ele e está sujeito a Ele. Ele é o sustentador da criação. Ele
governa o Reino ao qual os santos pertencem. Jesus serve como o mediador
soberano da criação, exercendo prerrogativa divina.
O Cristo
ensinado pelo Apóstolo Paulo é suficiente às nossas vidas. Ele é quem deve ser
pregado, ensinado, propagado e desejado por todos que anelam fazer o seu
caminho aqui nesta terra. Jesus Cristo é suficiente para tudo, Ele tem a
primazia sobre todas as coisas. Esse é o Cristo no ensino do Apóstolo Paulo.
Prezado
professor, no final da aula, faça as seguintes perguntas aos alunos:
·
Quem tem sido o centro de nossas mensagens?
·
Quem tem sido a prioridade em nossos
ensinos?
·
Quem tem a primazia em nossas músicas?
Conclua
a lição dizendo: se a nossa vida não representar exatamente o evangelho de
Cristo, ou se pelo menos não houver uma disposição sincera para isso, estamos negligenciando
aquele por quem vivemos, e morremos; Jesus Cristo, aquele que vive e reina para
sempre.
Tenha uma boa aula!
[1] ZUCK,
Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 334.
Fonte ; CPAD
SUBSIDIO DA EBD 8ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto Bíblico: Atos
8.1-8
INTRODUÇÃO
I. OS
EFEITOS DA MORTE DE ESTÊVÃO
II.
QUANDO A IGREJA É PERSEGUIDA
III.
COMO ENFRENTAR A PERSEGUIÇÃO
CONCLUSÃO
A PERSEGUIÇÃO DA IGREJA DE CRISTO
Caro professor, A lição dessa semana está baseada em Atos 8.1-8. O
tema da lição é: Quando a igreja de Cristo é perseguida.
Quando olhamos para o
passado da Igreja Cristã, contemplamos o seu sofrimento, angustia e dor. Os dois
primeiros séculos da Igreja Antiga foram dolorosos. Perseguições cruéis assolavam-na
e os crentes, que depositavam sua fé em Cristo, eram constantemente desafiados
a negá-lo.
A obra “Os Mártires do Coliseu”, editada pela CPAD, conta sobre
alguns martírios de cristãos que não voltaram atrás em relação a sua fé: a
morte a espada do jovem bispo Eleutério em 139; a decaptação da jovem Martina
em 228; e muitos outros martírios, de cristãos, ao longo da história da Igreja.
Hoje, essa triste realidade não é diferente. Alguns cristãos
continuam a sofrer perseguições severas por causa de sua fé em diversas regiões
do mundo. Uma pesquisa divulgada recentemente, pelo site portas abertas,
informa que de uma lista de 50 países, quatro são os países – a Coreia do
Norte, o Irã, o Afeganistão e a Arábia Saudita – que mais perseguem cristãos no
mundo. Ainda nações como a Índia, a China, e outros do Oriente Médio, continuam
a atacarem cristãos. Como o prezado professor pode observar a perseguição ao
cristianismo continua forte.
Aqui no Brasil, apesar de não sentirmos na pele, a perseguição
está na esfera intelectual. Alguns tentam, a todo o custo, desarticular o
discurso cristão a favor da vida. Os cristãos não podem emitir opiniões sobre
aborto, homossexualidade, eutanásia, células troncos; porque para eles, temos
uma opinião meramente religiosa. Não! O que temos são valores pautados numa
cosmovisão cristã bíblica e cristocêntrica. E, também, temos o direito, garantido
por lei, de propagar a cosmovisão cristã.
Professor, aproveite a lição dessa semana para refletir com os
alunos acerca dos missionários, e vários outros irmãos em Cristo, espalhados em
vários países. Eles sofrem perseguições e têm suas vidas completamente
alteradas onde moram.
Conclua essa lição orando com a classe, pedindo a Deus pelos
missionários e por todos os cristãos perseguidos em todo o mundo. Eles precisam
de nossas orações!
Boa aula!
Fonte ; CPAD
SUBSIDIO DA EBD 7ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto Bíblico: Atos
5.1-11.
Fonte ; CPAD
INTRODUÇÃO
I. As
dores do crescimento
II. A
instituição do diaconato
III.
Assistência Social, um importante negócio
CONCLUSÃO
Prezado
professor, o título da lição dessa semana é: Assistência
Social, um importante negócio. Tendo por base o texto de Atos 6.1-7.
Após
esta lição, professor, o seu aluno deverá:
·
Compreender
os incômodos e dores que acompanham o crescimento da Igreja.
·
Explicar a
instituição do diácono.
·
Conscientizar-se de
que a assistência social, também, é prioridade do evangelho.
No
tópico III da presente lição, o professor pode desenvolver uma reflexão com o
objetivo de fundamentar biblicamente a realização da Assistência Social como
prioridade na igreja local. Refutando, portanto, a ideia de que a atividade
social é secundária na Igreja. Explique a classe, que de acordo com os
mandamentos do Senhor, a Assistência Social deve ser realizada na igreja local,
embasada no maior mandamento que o Senhor Jesus nos deixou: Amai o teu próximo
com a ti mesmo (Mc 12.31). Portanto, não pode haver uma prática dualista na
Igreja de Cristo acerca desse mister. O teólogo e Pastor inglês John Stott, em
sua obra “Cristianismo Equilibrado”, editado pela CPAD, explica bem essa
questão da legitimidade de a Igreja pensar em sua atividade social a partir de
uma perspectiva integral do Evangelho de Cristo:
O
nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou
como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como
um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu
bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que
pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar
com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual,
físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a
obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma
parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento
para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar
total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. [...] É
verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua
Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a
obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás
o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem
tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos.
Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma
dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo
conhecido para esse nosso próximo (STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, p. 60,61.).
Prezado
professor, aproveite o tema dessa semana para promover uma conscientização dos
alunos em relação a nossa responsabilidade social com os menos favorecidos,
tanto com os da igreja quanto com os de fora. Essa deve uma característica fundamental
da Igreja de Jesus Cristo. Fazendo isso o Senhor acrescentará mais almas que
hão de ser salvas. Boa aula e até a próxima!
SUBSIDIO DA EBD 6ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto Bíblico: Atos
5.1-11.
INTRODUÇÃO
I. A
disciplina e sua necessidade
II. A
oferta de Ananias e Safira
III. O
extremo da disciplina
ENSINO: A ESSÊNCIA DA DISCIPLINA
Prezado professor, lição dessa semana desenvolverá um tema muito
importante para a Igreja de Cristo: a disciplina. Após esta aula o seu aluno
deverá:
·
Reconhecer que a disciplina é uma
prova do amor de Deus.
·
Explicar a necessidade da disciplina.
·
Saber que todo ato gera uma
consequencia.
Desenvolva a lição 6 deste trimestre buscando alcançar os três
objetivos propostos acima.
O tópico I da presente lição expõe o conceito de “disciplina” e
sua necessidade na Igreja. Uma palavra que denota o alvo da disciplina é o ENSINO. Para obtê-lo é preciso desenvolver
hábitos rigorosos com o objetivo de apreender o que está sendo ensinado. A este
processo educativo, de criação de novos hábitos, denominamos DISCIPLINA.
Na obra “Disciplina do
Homem Cristão”, editada pela CPAD, o autor Kentes Hughes descreve exemplos
de disciplinas que fizeram de um homem um gênio da oratória. Ele narra:
Em nossa época, Winston Churchil foi proclamado, com justiça, o
orador do século, e poucos dos que ouviram seus eloquentes discursos
discordariam. Menos, ainda, suspeitariam que ele pudesse ser qualquer outra coisa,
menos “natural”. A verdade é que Churchill tinha um defeito de dicção no ss que o tornava alvo de muitas anedotas
e resultava em sua falta de habilidade para ser espontâneo, ao falar em
público. Ainda assim, ele ficou famoso por seus discursos e observações
oportunas de improviso.
Na realidade, Chuchill escrevia tudo e exercitava! Ele
coreografava até as pausas [...]. As margens de seus manuscritos levavam anotações,
antecipando os “aplausos”, “silêncio”, “aplausos prolongados” e até a “ovação
de pé”. Feito isto, ele ensaiava infinitamente diante do espelho, moldando suas
respostas mordazes e expressão facial. F.E.Smith dizia: “Winston passou os
melhores anos de sua vida escrevendo improvisos”. Um orador natural? Talvez. Um homem com um duro trabalho naturalmente
disciplinado! [grifo nosso]
E assim acontece com qualquer área da vida.[1]
Prezado professor, conclua o tópico I dizendo que não surgem
gênios sem disciplina. A disciplina levada a sério forja a genialidade. Diga
aos alunos que o principal papel da disciplina é pedagógico. Ele tem o objetivo
de educar, ou reeducar, a pessoa para alcançar o alvo almejado.
Se o contexto da disciplina envolver pecado, o objetivo não é
outro, se não, auxiliar o pecador a ser reconduzido à comunhão dos santos a fim
de que sua alma seja completamente sarada e ele volte a sentir a alegria da
salvação. Assim, a pessoa firma um propósito de nunca mais pecar!
Tenha uma boa aula!
SUBSIDIO DA EBD 5ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto Bíblico: Atos
3.1-11.
INTRODUÇÃO
I. Sinais e Maravilhas, a ação sobrenatural da Igreja
II. O milagre na Porta Formosa
III. O milagre abre a porta da Palavra
MILAGRE:
UM SINAL ATUAL
Professor,
o sobrenatural é um dos pilares da doutrina cristã. A vida ministerial de Jesus
Cristo foi permeada pelos eventos sobrenaturais: o seu nascimento virginal; seu
ministério com variedades de milagres; sua ressurreição física dentre os
mortos; e sua ascensão corpórea ao céu. Estes são alguns dos numerosos eventos
sobrenaturais do verdadeiro cristianismo bíblico.
O Cristianismo histórico, sem o elemento sobrenatural,
não passaria de uma religião vã. Sobre esta questão o apóstolo Paulo assevera: E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a
nossa pregação, e também é vã a vossa fé. [...] E,
se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda
permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão
perdidos (1 Co 15.14,17,18).
A nossa denominação é considerada hoje a maior Igreja
Evangélica do Brasil porque os seus pineiros creram no sobrenatural de Deus e,
com autoridade, pregaram ousadamente a atualidade dos milagres divinos.
Por isso, prezado professor, desenvolva o conceito
bíblico de MILAGRE na introdução da lição.
O que é
Milagre
No
Antigo e em o Novo Testamento, há três termos que descrevem um “milagre”. São
eles: Sinal, Maravilha e Poder. Nessa
oportunidade nos deteremos ao termo Sinal.
No
Antigo Testamento, esse termo apresenta algo ordenado por Deus com uma significação
especial, como por exemplo: a libertação de Israel através de Moisés (Ex 3.12).
Deus prometeu que libertaria o povo israelita das mãos dos egípcios através de seu
servo Moisés. Este O serviria no Monte Horebe.
Em o
Novo Testamento o termo “sinal” se refere aos milagres de Jesus, tais como uma
cura (Jo 6.2), a transformação da água em vinho (Jo 2.11) e especialmente o
milagre mais significativo do Novo Testamento: a Ressurreição de Jesus Cristo. [1]
Estudando
meticulosamente os termos que descrevem o evento do milagre, saberemos que cada
um deles revela um aspecto do milagre. Ainda, veremos que o milagre é um evento
incomum. Ele comunica a confirmação da mensagem divina, através, de uma
habilidade poderosa concedida pelo Espírito Santo.
Portanto,
professor, você pode definir milagre dizendo que se trata de “uma intervenção divina no curso regular do
mundo, que produz um evento objetivo que não ocorreria de outra forma”, Ou
seja, é a ação poderosa de Deus intervindo no mundo natural.
Para
enriquecer as suas aulas você pode consultar a Teologia Sistemática Vol. 1 de Normam Geisler e a “Teologia Sistemática: Uma perspectiva
Pentecostal”; ambas editadas pela CPAD.
Desejamos
uma aula edificante a você e aos seus alunos!
SUBSIDIO DA EBD 4ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto
Bíblico: Atos 2.40-47
Introdução
I. A
Comunhão dos Santos
II. A
Comunhão Cristã Caracteriza-se Pela Unidade
III. Os
Frutos da Comunhão Cristã
Conclusão
KOINONIA:
A COMUNHÃO CRISTÃ NUMA DIMENSÃO TERRENA
Prezado
professor, uma igreja local dividida não terá êxito em sua jornada terrena e
jamais alcançará o objetivo de evangelização mundial. Você tem a oportunidade de
desenvolver, nesse domingo, um assunto que foi determinante para o crescimento
da Igreja Primitiva em Atos dos Apóstolos: A
COMUNHÃO CRISTÃ.
A
palavra Comunhão, de acordo com o texto bíblico no original, tem um sentido bem
amplo. Proveniente do grego koinê, o termo remetente a essa palavra é KOINONIA. Este expressa os seguintes
significados: “participação, quinhão; comunicação, auxílio, contribuição;
sociedade, comunhão, intimidade, ‘cooperação’; (nos papiros, da relação
conjugal)” [1].
A ideia da palavra é expressar o vínculo perfeito de unidade fraternal dentro
de uma comunidade específica cujas características essenciais são a cooperação
e o relacionamento mútuo.
A
Igreja de Cristo é a reunião de diversas pessoas (diferentes classes sociais,
sexos e etnias). Estas formam numa determinada localidade ou espaço público -
seja no bairro, no município, no Estado ou até mesmo no país - a “assembleia”
visível [a comunidade do Altíssimo] e convocada por Deus para proclamar o
Evangelho da salvação a toda criatura. Para atingir este alvo, a comunhão
cristã tem um papel preponderante na divulgação das Boas Novas.
Através
da koinonia, a Igreja Cristã denotará
a relevância do Evangelho de Jesus Cristo a uma sociedade, cuja paz e a
verdadeira dignidade humana são seu objeto de busca frequente.
A
igreja local está estabelecida nessa sociedade. Aquela precisa ser relevante e
autêntica no desenvolvimento de suas ações. Por isso a comunhão do Corpo de Cristo deve transparecer uma
realidade visível de amor ao próximo entre os irmãos. Só assim que a sociedade
sem Deus reconhecerá a graça acolhedora da igreja local e atentará para a
proclamação do Evangelho de Cristo Jesus (At 2.46,47).
Proposta de Atividade Prática
Professor,
por estarmos na estação do verão é comum nesse período ocorrerem pancadas de
chuvas fortes ao final do dia. Por isso muitas regiões brasileiras são vítimas
de enchentes e deslizamentos de terra.
Foi
notícia nacional o sofrimento de moradores da região serrana do Estado do Rio
de Janeiro (Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo). Entre eles estão vários de
nossos irmãos que tiveram suas vidas ceifadas, e, outros que se encontram
desabrigados por causa do grande fenômeno natural que lhes sobreveio às semanas
passadas. Algumas cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais, e outras
regiões, também sofreram com as enchentes e estão com seus moradores carentes
de ajudas humanitárias.
Destarte,
nossa proposta para essa semana é que você ore por todos familiares das vítimas
desses recentes desastres naturais. Ore para que eles identifiquem os seus
entes queridos ainda desaparecidos. Mas além de orar, propomos que você mobilize
seus alunos com o objetivo de recolher donativos como roupas, materiais de
higiene pessoal, alimentos não perecíveis e água potável. São os itens de maior
urgência para a população vitimizada por esses desastres.
Procure
informações sobre postos de doações em sua cidade. Universidades, Igrejas
Locais, Associações, ONGs, etc., estão de plantão em diversas regiões do país recolhendo
os donativos para amenizar o sofrimento do nosso próximo.
Para
alcançar o objetivo desse trabalho é importante parceria, propósito unânime e
comunhão no seu desenvolvimento e execução. Não poderia haver um momento mais natural
para colocarmos em prática o que temos aprendido. Deus o abençoe e tenha uma boa
aula!
[1] TAYLOR,
W. C. Dicionário do N T Grego. 10.
ed. Rio de Janeiro: Imprensa Batista Regular, 2001, p. 119.
Fonte ; CPAD
SUBSIDIO DA EBD 3ª LICÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE 2011
Texto Bíblico: Atos 2.1-6,12
Introdução
I. O
Batismo com o Espírito Santo
II.
Fundamentos do Batismo com o Espírito Santo
III. O
Batismo no Espírito Santo na História da Igreja
IV. Os
objetivos do Batismo com o Espírito Santo
Conclusão
OS PROPÓSITOS DO BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO
Prezado professor, a palavra-chave da lição
desta semana é Batismo. Esta
significa, de acordo com o original grego, mergulho ou submersão. O termo
“batismo” está inserido na presente lição com o objetivo de compreender seu
tema central: O Batismo com o Espírito
Santo. A ideia aqui, é explicar a uma pessoa a importância de se mergulhar e
encher-se no Espírito Santo de Deus.
O Batismo com o Santo Espírito é a promessa
do Pai. Esta é assim chamada, porque Ele providenciou o derramamento prometido
conforme o Senhor Jesus falou aos discípulos. A profecia de João Batista,
registrada nos quatro Evangelhos, lembra este fato: “Jesus os batizaria com o
Espírito Santo” [1].
Esta operação denota a ação da Santíssima Trindade. O Pai envia o Espírito
Santo e o Filho participa dessa obra como o batizador [2].
O Batismo com o Espírito Santo possui uma
relação tênue com a evangelização mundial. Em Atos 1.8 essa relação é patente. Por
isso, é importante ressaltar que o Batismo com o Espírito Santo tem propósitos
claros e definidos:
1. Ousadia para
testemunhar Jesus Cristo (At 1.8,22);
2. Poder para realizar
milagres (At 5.1-11);
3. Carisma para
ministrar à Igreja (At 6.3,5);
4. Oração em língua
para edificação espiritual (1 Co 14.2,4).
1.
Testemunhando de Cristo
O Senhor Jesus disse aos discípulos: “...
Ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e
até confins da terra” (At 1.8). Note o pensamento evolutivo do texto! Os
discípulos teriam de testemunhar primeiramente numa região pequena (Jerusalém),
depois nos distritos maiores (províncias - Judeia e Samaria) e, logo após, ao
mundo todo (confins da terra). Em que consistia o testemunho dos discípulos? O
teólogo pentecostal, Antony Palma, ajuda-nos a responder:
Quando Jesus disse
aos seus discípulos que eles seriam suas “testemunhas”, o pensamento não é
tanto que seriam seus representantes, embora isso seja verdade, mas sim que
iriam atestar a sua ressurreição. A ideia do testemunho ocorre ao longo do
livro de Atos; ela é aplicada geralmente aos discípulos (1.8,22; 2.32; 3.15;
5.32; 10.39,41; 13.31) e especificamente a Estevão (22.20) e a Paulo (22.15;
26.16). [3]
Os discípulos proclamariam a ressurreição
de Jesus Cristo! Porém, para evangelizar o mundo eles careciam do auxílio
poderoso do Espírito Santo: poder para realizar milagres!
2.
Poder para realizar milagres
Em Atos dos Apóstolos, o poder do Espírito
Santo é aplicado aos discípulos com o objetivo de legitimar a mensagem do
evangelho a pessoas carentes de salvação e esperança:
At
3.1-10 → A cura do homem coxo;
At
9.36-42 A → Ressurreição de mortos (Dorcas);
At
5.19; 12.7-10; 16.23-26 → As libertações milagrosas
de Pedro e Paulo;
At
5.1-11; 12.23 → Ananias e Safira;
Agripa I são fulminados.
Mas
os discípulos, pelo poder do Espírito Santo, ministrariam também à Igreja.
3. Ministrando à
Igreja de Cristo
Em seu início, a igreja de Jerusalém estava
em contínua expansão. Porém, seus primeiros anos eram marcados por
circunstâncias que exigiam discernimento e sabedoria oriundos do Espírito Santo.
Os assuntos da Igreja – o engano de Ananias e Safira (At 5.3,7,8); o
desentendimento das mulheres de fala aramaica e grega (At 6.1-7); o concílio de
Jerusalém (15.28) – não dependiam, somente de sabedoria humana, mas
indelevelmente da sabedoria do alto.
O poder do Espírito Santo concedido a
Igreja serve, também, para ministrar aos santos individualmente. Por isso, o
Santo Espírito disponibilizou um dom para a edificação espiritual do crente: a Glossolalia.
4. Glossolalia:
dom de Deus
O termo “glossolalia” deriva do idioma
grego glossa (língua) e lalia (falar). Logo, “glossolalia” é o
falar em línguas desconhecidas. “É o dom sobrenatural concedido pelo Espírito
Santo, que capacita o crente a fazer enunciados proféticos e de enaltecimentos
a Deus em línguas que lhe são desconhecidas” [4].
De acordo com o teólogo pentecostal Anthony
Palma, há pelo menos três razões para o fenômeno das línguas ser ordenado por
Deus. A primeira é de cunho histórico. Os fenômenos meterorológicos e
atmosféricos registrados em Atos marcam a inauguração da nova aliança de Deus
com a humanidade.
A segunda é a ocorrência de glossolalia no
dia de Pentecostes, uma festa onde judeus oriundos de várias nacionalidades
estavam presentes em Jerusalém. Esse evento marcou o “imperativo missiológico” de
Jesus Cristo aos discípulos.
A terceira razão, na perspectiva bíblica, consiste
em edificação pessoal. O apóstolo Paulo afirma que a oração em “língua
desconhecida” edifica o indivíduo. Segundo Palma, a glossolalia juntamente com
o dom de interpretação, edifica a congregação. Porém, sem o dom de
interpretação, a língua edifica apenas a pessoa que fala. Ela é um meio de
autoedificação espiritual constituída numa oração individual auxiliada pelo
Espírito Santo (Rm 8.26).[5]
Prezado professor, finalize a lição dessa
semana dizendo que o batismo com o Espírito Santo tem um propósito bem amplo.
Muito além das quatro paredes do templo em que cultuamos a Deus. O Senhor Jesus
quer mergulhar, submergir e encher os crentes com o Santo Espírito para exercerem,
com sabedoria e discernimento, o ministério ordenado por Ele.
Ao desenvolver a presente lição, não
esqueça de atentar para os seguintes
objetivos:
- Definir o
Batismo com o Espírito Santo.
- Fundamentar,
bíblica e historicamente, o Batismo com o Espírito Santo.
- Explicar os
objetivos do Batismo com o Espírito Santo.
Boa
aula!
[1] HORTON,
Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo.
4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.11.
[2] Ibidem.
[3] PALMA,
Anthony D. O Batismo no Espírito Santo e
com Fogo: Os fundamentos Bíblicos e a Atualidade da Doutrina Pentecostal.
1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.86.
[4] ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. Dicionário
Teológico. 13. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 201.
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